quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Para pais e mães

 
 
Manchetes de vários jornais da cidade afirmam o número crescente da violência em Curitiba e região metropolitana. A violência toma proporções e invade todo e qualquer lugar. Está nas ruas, nas escolas e universidades e até força a porta para entrar em nossos lares. A angústia e o medo tomam conta das pessoas. Muitos querem explicar qual a origem da violência, seria a impessoalidade das relações, a falta de estrutura familiar ou o crescente consumo de drogas?
O que um pai ou uma mãe pode fazer para proteger seu filho? Para evitar que seu filho envolva-se com as más companhias? Quando deve se preocupar com questões como estas?
A preocupação e cuidado deve começar a partir do nascimento, pois a criança precisa de cuidados para sua sobrevivência e socialização. O sistema familiar deve ser a maior fonte de proteção, segurança, afeto, bem-estar e apoio para a criança, pois é o primeiro ambiente pela qual a criança participa ativamente, através de relações face a face.
Os pais são responsáveis para oferecer todos os cuidados, incluindo recursos materiais e emocionais. Também são responsáveis pela socialização através de modelos e práticas parentais, desta forma contribuem para o desenvolvimento do comportamento anti-social ou do comportamento pró-social.
            O termo comportamento anti-social refere-se a todo comportamento que infrinja regras sociais, ou seja, uma ação que prejudica outras pessoas ou a si próprio, como por exemplo, ausência escolar, agressividade, oposicionismo, desobediência, baixo controle de impulsos, temperamento exaltado, fugas, roubo, apresentados com muita intensidade e freqüência.
O comportamento pró-social inclui uma ampla classe de comportamentos que são benéficos para o próprio individuo e para outras pessoas, ou seja, é importante para a harmonia e o bom funcionamento da sociedade, desta forma a criança deve saber quando, onde e como se comportar adequadamente. É percebido pelo uso das habilidades sociais e também pelo comportamento moral da criança. Uma pessoa habilidosa socialmente é capaz de iniciar e manter conversações; falar em grupo; expressar amor, afeto e agrado; defender os próprios direitos; solicitar favores; recusar pedidos; fazer e aceitar cumprimentos; expressar as próprias opiniões, mesmo os desacordos; expressar justificadamente quando se sentir-se desagradado; saber se desculpar ou admitir falta de conhecimento; pedir mudança de comportamento do outro e saber enfrentar críticas recebidas, entre outros.
 Os valores morais, o uso das virtudes (tolerância, humildade, amor, polidez, compaixão, prudência), a empatia (colocar-se no lugar do outro) convergem para o comportamento moral.